2014/09/29

A derrota dos néscios

Seguro conseguiu dar um tiro no pé e, ao mesmo tempo, o tiro... fez ricochete e saiu pela culatra. Não era tarefa fácil, mas, Tó Zé, por uma vez acertaste na mouche!
Outra forma de ver o que se passou seria afirmar que as eleições de ontem permitiram-nos assistir a este fenómeno, verdadeiramente prodigioso, totalmente improvável e seguramente invulgar: ao contrário do que seria normal, é o Seguro que é desta feita obrigado a pagar uma enorme franquia por um acidente em que, ainda por cima, ele é dado como culpado.
Dito ainda de outro modo: Seguro contava com um Portugal que, como ele, não pensa, terá feito fé nos que pensam que pensam por ele e enganou-se.
Ou, finalmente, para citar Augusto Santos Silva, naquele seu jeito Terminator III, "O povo não é tão néscio como os néscios o pintam..."