Os líderes da UE, dos países árabes, da Rússia, dos chamados países das economias emergentes, de todos os países, amigos e inimigos da América, todos eles acomodados em discursos afinados para um diapasão que hoje se extinguiu definitivamente, vão ter de arranjar novos tópicos para a sua oratória.
Muita gente sublinha o facto de que quando passar a crise os velhos paradigmas vão ter de mudar e o mundo não vai ser o mesmo. Já não é, pelo que ouvimos. Vamos é ver, continuando a metáfora musical, quem vai conseguir definir o novo Lá de concerto...
Como nota lateral, devo confessar que quase tive pena do Bush. A organização desta tomada de posse esqueceu-se de lhe arranjar ali um buraco por onde ele se pudesse enfiar... Teria sido mais digno.
2 comentários:
Concordo.
De realçar o facto de ter mencionado todas as religiões e se ter referido igualmente aos "non believers". Parece ser uma grande derrota dos fundamentalistas de *todos* os credos...
E depois há a apologia da ciência que tão arredada tem andado do discurso oficial.
Grande Obama!
Penso que ainda é cedo para extrair conclusões. A nota mais positiva residiu, quanto a mim, numa linguagem menos belicista e mais pragmática, relativamente à política externa. Para nós, não-americanos, essa vai ser a "pedra de toque" da sua orientação. Também a questão do ambiente me pareceu importante.
Sobre o Bush, a SICN mostrou um extracto do "talkshow" do Letterman, onde este passou em revista as 10 melhores "gaffes" do homem. Um "must"!
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