Parece haver uma linguagem oculta nos sinais de trânsito, à semelhança daquela que Edward T. Hall descobriu nos comportamentos e posturas das pessoas. Esta combinação do "do-not-enter/wrong-way" diz-nos qualquer coisa sobre o direito ao erro, à tolerância e à capacidade de proporcionar novas oportunidades que reina nas sociedades norte-americanas.
Se existe a mesma tolerância para com os membros exógenos a estas sociedades, ou se ela conta nas relações destes países com o exterior, aí já tenho sérias dúvidas.
De qualquer forma, o contraste com o que se passa em Portugal é notório. Desrespeitar um sinal de sentido proibido é um desporto radical, e mesmo que o sinal seja passado por engano, não há um aviso, mais adiante, que nos diga de forma serena que nos enganámos, mas que temos a possibilidade de corrigir esse engano.
Eu vejo uma metáfora nisto...
4 comentários:
E o Vara, Carlos Augusto? E o Vara, homem?
Amigo anónimo: a vara pode enfiá-la onde mais lhe aprouver, homem!
Tá bem, estou de acordo. Estou a enfiar. Mas...e o Vara, homem, e o Vara, Carlos Augusto?
Esta postura Lusitana começa logo na escolinha, com os pequenitos. Grassa mais a rasteira do que o incentivo, à falta de melhor termo.
Nuno Finote
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