Anotei esta citação que acho fazer sentido partilhar agora:
«Aldous Huxley believed that our brains have been trained during the evolutionary millennia to screen out all those perceptions that do not directly aid us in our day to day struggle for existence. We have gained security and survival, but in the process have sacrified our sense of wonder.» (*)
J. G. Ballard, no Prefácio de "The Doors of Perception" (As portas da percepção) por Aldous Huxley.
(*) «Aldous Huxley acreditava que o nosso cérebro foi treinado durante a sua milenar evolução para desprezar todas as percepções que não servem para nos ajudar directamente na nossa luta do dia a dia pela existência. Ganhámos em segurança e sobrevivência, mas, nesse processo, sacrificámos o nosso sentido do sonho.»
Será isto verdade? A avaliar pela actual incapacidade (quase) generalizada de solidariedade, pelo actual desprezo pelas ideologias e pela imparável ganância que por aí grassa, é.
1 comentário:
De facto, parece haver menos "sonho" e mais "ganância". Há quem lhe chame pragmatismo e os "darwinistas" dirão que, no fim, os mais fortes sobreviverão...
Mas, se o "sonho" não comandar a vida, o que restará?
Entre o (pessimista) Huxley e o (idealista) Gedeão, prefiro o segundo.
De resto, as ideologias e a história (ao contrário do que alguns "neocons" chegaram a proclamar) não acabaram.
Nesse sentido, a adaptação (a luta), é constante.
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