2010/01/07

O Albergue Espanhol

A disciplina de voto - imposta por Sócrates à bancada do PS, na aprovação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo - será obrigatória para todos os deputados, menos cinco. As excepções são os três "independentes" (Miguel Vale de Almeida, João Galamba e Inês Medeiros) e os dois "fracturantes" (Sérgio Sousa Pinto e Duarte Cordeiro). Não se compreende porque não é dada liberdade de voto aos deputados, a menos que as divisões internas sejam tão grandes que os votos a favor desta lei não garantam a maioria desejada para aprová-la. Se é essa a razão, compreende-se a preocupação do primeiro-ministro. Aceitar cinco votos contra, ainda vá que não vá, mas se houver muitos mais, o que será da lei e, pior, do "unanimismo" partidário?
É por isso que a lei proposta pelo PS é coxa e discriminatória na sua essência: aprova a igualdade no casamento, mas desaprova a igualdade na adopção, que é a sua implicação lógica. Pior: exige dos seus deputados um voto único, numa questão de escolha individual e onde o estado não tem de meter o bedelho.
Nas ditaduras estalinistas de má memória, chamava-se a esta disciplina, "disciplina de cadáver" (só os mortos não podem opinar). Neste PS sem ideologia, como apelidar esta bancada partidária? "Casa de putas"?

8 comentários:

Anónimo disse...

Já agora, Rui Mota, "Casa de Putas" e de paneleiros, acrescento eu. Ou de paneleiragem, como quiser. E não estou a falar, exclusivamente, de homossexuais, como é óbvio. Embora aquela insuportável prima-dona oportunista que dá pelo nome de Vale e Almeida caiba nesse séquito. Ele não terá o mínimo de dignidade ou vergonha na cara?

Banda Gástrica disse...

Ah grande anónimo! Um verdadeiro homem! Na linguagem e, tenho a certeza, certamente também nos costumes.
Imagino-o a coçar os tomates, a beber cerveja, a escarrar no chão e a dar grandes arrotos enquanto espanca a mulher. Ou, se calhar, com esta prosápia toda, espanca o homem, mas quer dar ar aqui que não é assim.
A insustentável leveza do ser. Ou a vergonha e a dignidade do anonimato...

Anónimo disse...

Ó Banda Gástrica (presumo que seja o apelido do Fábio Alexandre):
1. o meu nome é João Martins e o meu telemóvel é o 934675121.
2. sem ter qualquer necessidade de justificar o que escrevi (qualquer ser humano, Fábio Alexandre da Silva Banda Gástrica, minimamente inteligente entende o sentido que foi dado à coisa), você intelectualmente é um tamanco.
3. Também agradeço o facto corajoso, Fábio Alexandre da Silva Banda Gástrica, de você não ser um "Ah grande anónimo". De facto os banda gástrica são bem conhecidos e constituem uma familia feliz. Basta ir a um restaurante chinês...
4. Não espanco nem nunca espanquei a minha mulher nem, sequer, o meu marido. Contudo, abro uma excepção para si. Daí o meu nome e telefone estarem à sua disposição. Fico a aguardar noticias suas, Fábio, de forma a podermos confirmar pessoalmente a "vergonha e a dignidade do anonimato".
5. Em relação aquilo que verdadeiramente o incomodou e que o levou a vomitar este pequenito e idiota rancor cobarde em cima de mim, ou seja, a referência a mais uma "prima-dona" coerente e cheia de córage e dignidade na nossa politica e, em particular, no partido socialista, mantenho exactamente o que escrevi, aprofundando o mesmo raciocinio na conversa pessoal que aguardo vir a ter consigo, Fábio Banda Gástrica.
Até lá, vá-se foder!

Banda Gástrica disse...

João Martins, querido, estragaste o que poderia ser o início de uma bela amizade! É que esse tipo de agressividade está normalmente associado a um complexo com o tamanho da pila.
Mas, se quiseres, podemo-nos encontrar, claro. O meu nome é Vanessa Campos e o meu telefone é o 965544400. Devo-te avisar que sou cinturão negro de karate...
Estou esperando você. Liga logo para mim!

Anónimo disse...

Ó Vanessa (andei lá muito perto com o Fábio Alexandre...), agressividade? Ou a Vanessa não sabe ler ou é analfabeta. Na dúvida, vou pelas duas hipóteses. Então onde está a agressividade nos meus comentários, Vanessa? Dou-lhe o meu telemóvel, coisa que é para si uma honra, apenas com o intuito de irmos tomar um chá, e você, pimba, atira fraco e feio. Já um homem não pode ser um cavalheiro. Quanto ao tamanho da pila é, de facto, piquena: apenas 23 cm. enquanto murcha.
Quanto ao resto, estou farto da sua conversa homofóbica e completamente reaccionária e provocatória. Espanta-me como é que este blogue ainda admite comentários homofóbicos como os seus. Mas enfim...por mim a conversa está encerrada de vez, a qual, aliás, nem nunca deveria ter começado.

Banda Gástrica disse...

João Martins, João Martins que desgosto! Só 23 cm?! E murcho...!!! Que horror!
Você assim não se safa. Agora percebo lindamente os seus comentários...

Carlos A. Augusto disse...

Primeiro cartão amarelo!
Aos dois comentadores deste post "Anónimo" e "Banda Gástrica".
Dois cartões amarelos dão direito a expulsão...

Anónimo disse...

Tem razão Carlos Augusto. Mas não posso calar a minha indignação aos comentários homofóbicos e xenófobos do "banda gástrica" (que não é anónimo...).