2010/05/14

Eleições (2)

Deixar que eventuais medidas para controlar o descalabro das contas públicas e da economia portuguesa em geral sejam feitas pelas mesmas pessoas que as deixaram chegar a este estado é o mesmo que ter a casa assaltada e pedir aos ladrões para mudarem a fechadura...
Está na hora de aqueles que têm andado a criticar a governação tomem agora a iniciativa para alterar este rumo.

2 comentários:

Rui Mota disse...

A menos que haja a uma indignação nacional que faça tremer estes crápulas, não acredito que os partidos do poder (agora voltaram a ser dois) abandonem o barco. O presidente, que podia demitir o governo, não o vai fazer, pois está mais preocupado com a sua reeleição. Quanto aos partidos da oposição, não têm força nem querem ir para o governo. Muito menos agora que o país está na bancarrota. Quem quer governar um barco à deriva? Ninguém. Resta a emigração. Será a minha alternativa.

Carlos A. Augusto disse...

Pois é exactamente esse movimento de "indignação nacional" que é necessário. Não vejo também outra alternativa.
E também é correcto que as agendas dos agentes políticos se sobrepõem a todas as apreciações de calamidade que eles possam fazer. E é aí que bate o ponto: é preciso que os portugueses percebam quem vai pagar o "tratamento" da "crise" e (sobretudo!) quem paga as agendas dos agentes!!
É preciso que os portugueses percebam tudo isto e é preciso que fique claro que explicar claramente isto é que é fazer oposição e faz parte do papel da verdadeira oposição. É preciso que os portugueses percebam que a crise tem de ser tratada pelas vítimas da crise e não pelos autores da crise.
Portugal parece, é certo, um cão abandonado que ninguém quer. Sair deste estado talvez seja aquilo que se chama patriotismo...