2011/04/01

Back to the future

Vamos, como era mais que óbvio, para eleições. Está feita, como é mais que óbvio, a "coligação" PS-PSD-CDS, os do arco governativo e mais-não-sei-quê, e, como é mais que óbvio, vai ficar tudo na mesma. Ou seja, os causadores da crise e os mesmos que se foram revelando e revelam hoje incapazes de a resolver vão voltar ao poder. Um outro até já lá está e vai continuar a exercer o seu magistério de indigência.
Os que sofrem as consequências da crise vão continuar a ser os mesmos a quem é sempre exigida disponibilidade para ultrapassar este estado de coisas. Tudo isto é mais que óbvio, previsível e insuportavelmente repetitivo.
Crise?! Qual crise?! Para quem, porquê?! Tudo isto cheira a fado antigo e rançoso.
Estaria francamente na hora de dar às diversas instâncias do poder mais de que simples dicas que as coisas vão mesmo ter de mudar. Não está, portugueses?
Oh, se tu isto fosse antes mentira!...

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