De acordo com as notícias, hoje é “Dia Internacional da Felicidade”.
Quer dizer, a ONU (who else?) declarou o dia de hoje como o Dia da Felicidade. Se a ONU achou por bem proclamar tal coisa, quem sou eu para contradizer uma instituição tão prestigiada?
Porque está sol (afinal, começa hoje a Primavera...) e estou bem disposto, nada como ler as notícias, mesmo aquelas mais improváveis, pois desde há uns anos a esta parte que o Mundo passou a ser um lugar imprevisível e nunca estamos a salvo de surpresas, mesmo as mais improváveis. Até agora, e ainda o dia vai a meio, já foram três...
Primeira surpresa: O parlamento cipriota rejeitou, por maioria absoluta e inequívoca, o plano de ajuda europeu a Chipre, que implicava a taxação dos depósitos bancários abaixo de 100.000 euros. Depois da Islândia (que não pertence sequer ao grupo do Euro) não me lembro de uma resposta tão clara de um país à chantagem das actuais instituições europeias.
Segunda surpresa: O Tribunal Cível de Lisboa pronunciou-se negativamente sobre a candidatura de Fernando Seara à Câmara de Lisboa, no seguimento de uma providência cautelar interposta pelo grupo de cidadãos “revolução branca”, contra a candidatura do presidente da Câmara de Sintra, após três mandatos consecutivos à frente de uma autarquia.
Terceira surpresa: O apartamento da Sra. Christine (FMI) Lagarde em Paris, foi hoje objecto de busca por parte da policia francesa, devido a alegado envolvimento no branqueamento de capitais do Sr. Tapie, quando ela era ministra de finanças de Sarkozy.
Dirão os leitores deste “post”: nenhuma destas notícias é algo com que nos possamos regozijar. É verdade. Mas, como dizia o poeta: “algo és algo”. Ou já não se pode ser feliz?
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