Independentemente da questão substantiva do modo como poderá ter sido obtido o título académico do primeiro ministro, da sua legitimidade e da forma, algo canhestra, como todo este assunto foi e está a ser tratado por ele e pelo seu staff, vejo toda esta algazarra, vejo a forma determinada como o assunto vem sendo reiteradamente tratado pelo Público e não posso deixar de me interrogar porque é que foi, justamente, esse jornal a gerar, nesta altura precisa, toda este polémica. Poderá ser porque o engenheiro Belmiro de Azevedo (outro engenheiro!) é o dono do Público e ficou com azia pelo desfecho da OPA sobre a PT?
Como leitor do Público tenho o direito de assim me interrogar. E creio que os leitores do jornal merecem que essa sombra se dissipe rapidamente. Para que o conteúdo do Público, publicado no passado e a publicar no futuro, continue credível...
Nada disto tem a ver com a questão substantiva do título académico do primeiro ministro, repito... Dele também espero explicações claras!
3 comentários:
Já que ninguém parece entender-se, proponho uma solução: organize-se um "Prós e Contras" com o Sócrates e o Arouca de um lado e o Rui Verde e o Fernando Santo, da Ordem dos Engenheiros, do outro. Na assistência, podem estar representantes dos jornais de referência, como José Manuel Fernandes e Ricardo Costa...para além dos estudantes com e sem canudo, claro!
Ninguém se entende, é certo, mas há quem pareça estar muito atento a tudo isto. E quem esteja a tirar grandes dividendos desta rebaldaria toda...
A pressa aliás era tanta, neste caso, que nem deu para citar o nome da fonte que afinal denunciou todas esta questão para começar.
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