Os socialistas não param de nos supreender. Agora é o director-geral do FMI, o socialista Dominique Strauss-Kahn que, a propósito da crise financeira, afirmava ontem que ela "é uma falha da supervisão, uma falha da regulação, uma falha na crença de que o mercado se pode regular autonomamente."
"A lição a tirar," acrescentou, "é que para fazer o mercado funcionar, teremos de ter mais Estado e mais poder público."
Mas, não é esta esquerda travesti não assumido, não é a esquerda das privatizações, não é o socialismo "moderno" e a social-democracia conservadora in drag, a primeira responsável por todo este clima de incerteza? Não é a esquerda transsexual, medrosa e mais papista que o Papa, que veste roupas do sexo político oposto às escondidas e se deslumbra secretamente com os "valores do mercado", esquecendo os seus valores primeiros, que capitulou e foi juntando os ingredientes da receita para o desastre?
Nos E.U., entretanto, o governo do senhor Bush prepara-se para "nacionalizar" mais uns bancos. O que virá a seguir? Vamos vê-los de punho erguido a cantar a Internacional?
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