2009/10/27

Fernando em guerra com quem?

Este caso do pároco apanhado naquela embrulhada das armas é profundamente preocupante. O que fazia o padre com armas de guerra em casa? Por que razão um padre tem este arsenal? Por que razão um abaixo assinado com 300 assinaturas pedindo a substituição do padre, entregue ao bispo de Vila Real há 4 anos não obteve resposta? Por que razão o padre se mantém à frente da paróquia? Que dados terá o bispo para afirmar que acredita que o caso "não tem nada a ver com actos de terrorismo ou de tráfico de armas"? Se fosse "apenas" um "negócio de armas de caça para fornecimento de amigos", como sugere o bispo, como explicar as pistolas e os revólveres? Que justificação encontra a Igreja Católica para estas actividades do sacerdote?
A PJ não esclarece, tanto quanto se pode perceber, se haverá alguma ligação entre este caso e o outro que deu origem à operação de hoje mesmo, que levou à detenção de gente ligada a uma "rede de tráfico de armas". Rede "com dimensão internacional que no mercado interno se destinava ao crime violento e organizado". Mas, os mistérios e as meias palavras das autoridades civis e religiosas não são aceitáveis. O assunto é sério e tem de ser esclarecido cabalmente perante a opinião pública.
Da Conferência Episcopal, tão lesta e tão pródiga em comentários sobre tudo e mais alguma coisa, esperar-se-ia uma posição clara sobre as pistolas, revólveres, caçadeiras e munições do padre Guerra...

6 comentários:

Anónimo disse...

Não seria para matar o Caim?

Rui Mota disse...

Se calhar o padre Fernando estava a preparar-se para a guerra santa contra o Saramago...

Anónimo disse...

a tradição barrosã é essa mesmo e o padre fernando guerra é barrosão´por isso nao me admiro que tenha armas em seu poder, agora o ser comerciante e traficante de armas, pois isso a grave e muito ruim, pois se formos a fazer contas uma de cada três familias la para cima ou até se pode dizer em todo território Português, tem arma em casa ou legal ou elegal, pois é essa a minha ideia,, cuco

Rini Luyks disse...

Saramago tem razão: "O Deus da Bíblia não é de fiar!"

Anónimo disse...

Valha-me deus!!

Carlos A. Augusto disse...

E o mentor da "tradição barrosã"...? Será o inimitável Charleton Heston...?