Vale a pena ler este artigo "The credit rating agencies are leading an assault on nations and peoples" de Martin Kettle e divulgá-lo.
Vale a pena ler este artigo.
Vale a pena recordar o papel que estas agências de rating tiveram e têm na geração da "crise".
Vale a pena questionar seriamente a existência destes anjos exterminadores, desta nova peste, destes modernos carrascos dos povos.
Vale certamente a pena recordá-lo ao escutarmos os comentários do candidato Cavaco sobre este tema.
Vale a pena recordá-lo enquanto estivermos a pagar as "reformas" e a especulação que o expediente da invocação da palavra "crise" tem suscitado e perguntar porque é que, tendo rosto e tendo nós que a pagar, a "crise" continua impune.
Vale a pena saír deste torpor em que nos encontramos.
Vale a pena insurgirmo-nos contra o fait accompli.
Vale a pena condenar o perdão implícito e corresponsável que o torpor automaticamente concede aos poderosos e o libelo fácil e leviano que muitos proferem contra os que sofrem, contra aqueles que por estarem habituados a sofrer, por lhes ouvirmos poucas ou nenhumas queixas, por estarem mais debilitados ou por terem medo, deixamos condenar sumariamente em resultado deste torpor.
A culpa de tudo isto não é deles. A culpa da "crise" é dos poderosos!
1 comentário:
Se é hoje claro que as agências de "rating" detém um poder desmesurado que lhes permite classificar e "afundar" uma economia nacional em menos de um fósforo, não é menos verdade que os diversos actores directamente interessados (governantes, governos, UE, etc.) tendem a "aceitar" as regras impostas pelos "mercados" (essa entidade supranacional que ninguém conhece e toda a gente teme) e não se vislumbram medidas eficazes. Enquanto este medo referencial subsistir, será muito difícil inverter a situação. É verdade o que o articulista diz, mas só num contexto europeu (eventualmente criando uma entidade reguladora central e uma agência de notação europeia) poderão os países ameaçados responder ao "debacle" anunciado. O diagnóstico é conhecido, mas, sem coragem política, não há terapias que cheguem...
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