O primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, falou hoje numa mesquita de Oslo, naquele que foi considerado o ponto alto das cerimónias oficiais em memória das vítimas dos atentados de há uma semana.
Sem nunca mencionar o nome do terrorista que perpetrou os atentados, Stoltenberg quis mostrar ao seu povo que os muçulmanos, noruegueses ou não, estão na Noruega para ficar, pelo nada mais resta do que entenderem-se.
Se mais razões não houvesse, esta é uma lição para os fanáticos de todos os quadrantes, que justificam os seus crimes com o incitamento ao ódio que sempre os animou.
Resta uma questão dolorosa: o único helicóptero da polícia da capital estava avariado e a unidade de comandos, destacada para a ilha, chegou lá de automóvel e barco, uma hora e meia mais tarde. Num dos países mais desenvolvidos do Mundo, há coisas inexplicáveis. Os noruegueses, certamente um dos povos mais pacíficos do planeta (et pour cause), não o mereciam.
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