A conversa desta figurinha patética vale o que vale, claro, mas não deixa de merecer comentário. É um ministro do meu País, que está ao serviço do Povo Português, e este paleio suscita algumas interrogações.
O que se estará a passar em Portugal, afinal? O que é que se estará a passar de tão sério —para além do terrorismo do governo— que mereça os olhos esbugalhados e o palavreado proto-fascista desta criatura triste? Que outras perturbações estarão a suceder da ordem pública e da legalidade —para além do desemprego, dos cortes salariais, da quebra unilateral de contratos, do aumento insustentável dos impostos e do custo de vida, entre outros, gerados pela acção do próprio governo— que justifiquem este fraseado apocalíptico?
Achará este escarro que mete mesmo medo a alguém? Um nojo indescritível tudo isto.
2 comentários:
O discurso está a tornar-se mais ameaçador. É natural: agora que a crise veio para ficar e os problemas sociais estão aumentar, vamos ouvir mais disto. De resto, as cargas policiais no passado 22 de Março, a desocupação da Es.Col.A no Porto e o comunicado da PSP de hoje, onde se anuncia "tolerância zero no 25 de Abril", vêm no seguimento da mesma política. É a "doutrina de choque" posta em prática. Há quem lhe chame (o novo) fascismo. Penso que a tendência é para piorar.
Mas este caramelo não perceberá que nem o Hitler sobreviveu à estratégia do medo, quanto mais aqui o Conselheiro Acácio...
Enviar um comentário