2021/01/07

A "Golpada"



Uma tentativa canhestra de Golpe de Estado, alimentada por um narcisista patológico e apoiada por milhões de atrasados mentais que, na impossibilidade de ganhar nas urnas, tentam subverter a democracia, através da violência, a única linguagem que entendem. 

Ora, como sabemos dos livros de História, uma das características do Fascismo (hoje, neo) sempre foi a violência. Qual o espanto? 

Que tenha sucedido na primeira democracia moderna, só prova que nenhum regime democrático está imune a "golpadas" destas. Seja nos Estados Unidos da América, no Brasil, em Portugal, em Espanha, na Itália, na Hungria, na Polónia ou, até mais a Norte, em sociedades mais civilizadas...

Estamos avisados.

 

2 comentários:

Carlos A. Augusto disse...

Estamos, nós, avisados e estão os americanos. Isto não se faz sem enormes cumplicidades locais. Acho que o evento ainda não acabou. Pior: o padrão parece igual por todo o lado. Ou seja, as cumplicidades são também internacionais. Os dois campos estão muito próximos, a democracia, no geral, recusa-se a fazer o que tem de fazer para alterar isto.

Rui Mota disse...

Sim, há muitos interesses em jogo e o populismo de direita alimenta-se da insatisfação, dos desprotegidos do sistema, para lançar golpes contra o "status quo". Acontece que este populismo (neo-fascismo, para mim) não tem alternativas, a não ser negar, destruir e chegar (eventualmente) ao poder...daí a violência, sempre implícita nos seus actos. Em teoria, são fáceis de desmascarar (não dizem coisa com coisa). O problema é a demissão de algumas forças, ditas democráticas, seja por omissão, seja por terem demasiados telhados de vidro e serem alvo de crítica fácil. Isto não acabou, é evidente, pois o fim da carreira do Trump não significa o fim do "Trumpismo".