Soube-se hoje que Elon Musk e Vivek Ramaswamy, um antigo candidato presidencial republicano, foram nomeados por Donald Trump para liderar um "Departamento de Eficiência Governamental", uma entidade que, como Trump fez questão de precisar, irá operar "fora dos limites do governo," abrindo “o caminho para que o meu governo desmantele a burocracia governamental, reduza o excesso de regulamentações, corte gastos desnecessários e reestruture as agências federais”.
A Forbes, essa Variety do mundo da multimilionaridade, diz que, ao dia de hoje, Musk é o homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em 308,1 mil milhões de dólares. Vai fazer parte desta entidade que irá operar fora dos limites do governo, para cortar excessos. Esperemos que se entusiasme e corte o excesso obsceno que constitui a sua fortuna pessoal.
Os outros multimilionários (só as fortunas dos 10 primeiros totalizam 1817,2 mil milhões de dólares), que fazem parte da lista da Forbes, de acordo com os critérios que norteiam a sua elaboração, não deixarão, certamente, de estar atentos e vão querer intensificar a sua legítima luta por um corte equitativo de excessos, fora dos limites dos respectivos governos. Dispõem agora deste modelo dos "Departamentos de Eficiência Governamental", que se vai, certamente, revelar muito útil. Não se percebe por que razão ninguém se lembrou disto antes e esta gente teve de sofrer tanto tempo, tantos vexames e injustiças, sendo obrigada a conviver com tantos excessos e sendo, por vezes até, vítima de alguns governos, que, para sua desgraça, procuraram operar dentro das margens.
E para que não se diga que não há democracia e falta de oportunidades neste mundo da multimilionaridade, o mutimilionário nº1, Musk, vai ser chefiado pelo multimilionário nº 587, Trump. Cuja fortuna, refira-se, por curiosidade, até está abaixo daquela da muito nossa família Amorim, nº 582, que, esperamos, não deixe de participar também na cruzada.
Para Marte, em força!
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