2010/03/04

Uma leitura demolidora da Leya...

Uma chamada especial de atenção para o "Ainda Ontem" de hoje de Miguel Esteves Cardoso no Público, com o título O Ultraje.
Saúdo o desassombro e subscrevo tudo o que escreveu, até ao fim...

6 comentários:

Rui Mota disse...

Sim, mas onde é que está o "link"? Por acaso comprei o jornal, pelo que pude ler a crónica do MEC. Não é a primeira vez que o "Público" faz referência ao assunto. Uma vergonha. A Leya, ao menos, podia ter oferecido os livros a bibliotecas ou a escolas. Destruí-los é um crime! A única coisa que me alegra é ter comprado, em tempo útil, a colectânea do Eugénio de Andrade. Boa, bonita e cara, mas uma pequena preciosidade.

Carlos A. Augusto disse...

Para ler só há duas alternativas: ou tens uma assinatura do Público, ou compras a edição impressa. Mas, vale a pena!

Rini Luyks disse...

O neo-liberalismo em todo o seu esplendor.
É o que acontece quando se vende a cultura nacional aos estrangeiros: os espanhóis da Leya (com y-grego-castelhano) provavelmente nem sabem quem são Eugénio de Andrade ou Jorge Sena.
E os directores das editoras do Grupo Leya em Portugal calam-se.
O problema pode ser mais complexo (a situação difícil das editoras e livrarias, a venda de livros em supermercados, etc.), mas a vergonha fica.

No blogue "100 cabeças" de Silvares estão alguns links para textos sobre o assunto.

Rui Mota disse...

Sim, mas o texto do "post" não é suficientemente explícito e quem não tenha lido a crónica do MEC, não percebe que foram destruídos milhares de livros da ASA (Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, etc.) que tinha sido comprada pela Leya. Como escreve hoje um diário, um verdadeiro "massacre"!

Carlos A. Augusto disse...

Obrigado Rini e Rui.
O post não é um comentário ao que a Leya fez (um acto evidentemente abjecto e condenável por mais explicações e cambalhotas que dêem, amplamente documentado em diversos jornais), mas um elogio ao artigo do MEC que achei de grande coragem.
O MEC suscita-me muitas reticências, mas devo confessar que neste artigo ele demonstra ter algo que é talvez o grande problema do país à esquerda e à direita: tomates!

Carlos A. Augusto disse...

Já agora o link de que fala o Rini é este:
http://www100cabecas.blogspot.com/