Olhamos para as sucessivas histórias, historinhas e historietas em que o senhor Berardo tem estado envolvido nestes tempos mais recentes, ouvimos a sua linguagem, a substância de todos esses episódios e assalta-nos a dúvida se não estamos perante o número do ventríloquo.
Será difícil a qualquer português ter uma opinião positiva sobre Alberto João Jardim. O seu comportamento pessoal e político é conhecido. Ele faz tudo para mostrar que não passa de um mau comediante. Creio que ninguém porá isso em dúvida e que o desiderato do senhor Jardim foi plenamente atingido. Aqui há anos o senhor Jardim imaginou com arrojo que poderia colocar termo à sua carreira insular e atacar o continente. Ouvimo-lo ameaçar com uma candidatura a um lugar político de expressão nacional, mas o senhor Jardim deve ter compreendido rapidamente que o melhor era ficar-se pela ameaça. A ideia deve, contudo, ter ficado a germinar na sua cabeça...
Somos agora brindados com a presença persistente deste conterrâneo de Jardim. Mostra em muitos aspectos do seu comportamento a sua raíz e, nesse seu comportamento, uma estranha similitude com o responsável máximo da Madeira.
O que fará então correr assim o senhor Berardo? Será delegação de competências?
Uma coisa é certa: esta flor saída do jardim do senhor Jardim não é, tal como ele, flor que se cheire.
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