2008/01/16

Ainda a propósito do Turismo Infinito

De uma entrevista a Ricardo Pais, incluída no programa deste espetáculo, retiro o seguinte excerto:
"(...) Quando ouvimos Pessoa em português é triunfante! Bernardo Soares fala da sintaxe como uma questão patriótica e é como se viesse ao encontro daquilo de que sempre esperei que o teatro fosse o principal portador: a bandeira da fala. Com as mensagens SMS reduzidas a imbecilidades juvenis, com os anglicismos de pacotilha do paleio gestionário, com o péssimo português que se fala na televisão, com a falta de um referente normativo, a língua tornou-se para nós uma questão ética."
Poderia ser a metáfora de um programa de acção para a reforma de Portugal, neste ano de graça de 2008...

1 comentário:

Rui Mota disse...

Pronto, convenceste-me. Vou ver a peça...