De acordo com o governador do Banco de Portugal, o insuspeito Constâncio, Portugal entrou oficialmente em recessão.
Ou seja, a economia portuguesa deixou de crescer há dois trimestres consecutivos o que, tecnicamente, equivale a uma situação de recessão. Nas palavras de Constâncio, a economia portuguesa teve uma "contracção" de 8%.
Ainda de acordo com os dados do Banco de Portugal, o crescimento da economia portuguesa atinge apenas 0,3%, comparativamente aos 1,4% verificados em Outubro. Em jargão económico estamos, por isso, a assistir a um "crescimento negativo".
Crescimento negativo? Ou cresce ou decresce. Se não cresce, diminui. Certo? Alguém que me explique o que é isto do "crescimento negativo" porque, para "língua de pau", já basta a do primeiro-ministro.
1 comentário:
Uma coisa que me deixa perfeitamente reconfortado (aliás referiu-o nos posts que escrevi sobre o assunto) é ouvir hoje os economistas, ministros das finanças, banqueiros, governadores de bancos centrais e afins, falarem sobre a "crise", fazerem previsões, analisarem medidas, etc. Os comentários que produzem com ar grave sobre a presente situação chegam mesmo a ser comoventes. Deixa-me mesmo à beira das lágrimas...
Uma das consequências da "crise" é que os "economistas", "gestores" e afins saem bastante prestigiados de tudo isto e vêem o seu mister bastante credibilizado. Subiram vários furos na escala da importância social das suas profissões.
Ficámos agora a saber todos, com bastante rigor, o quanto dependemos desta gente e o quanto lhes devemos estar agradecidos...
Bem hajam!!!
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