O primeiro-ministro deu mais uma entrevista na televisão.
As perguntas foram as esperadas: aquelas que os portugueses mais fazem.
As respostas, as esperadas: aquelas que o primeiro-ministro vem dando há anos a esta parte.
Ou seja: a vida dos portugueses não melhorou nos quatro anos que este governo leva, mas Sócrates diz que não há alternativa, pois a crise é estrutural (leia-se internacional).
Uma coisa, no entanto, ele admitiu: Portugal vai mesmo entrar em recessão (já estávamos à espera), o que só piorará a situação actual (menos crescimento, menos exportações, mais desemprego, mais pobreza e, lá mais para a frente, talvez mesmo deflação).
Outra coisa ele deixou no ar: Sócrates vai candidatar-se a mais um mandato, mas não explicou como vai governar caso não obtenha a maioria absoluta: em minoria, em coligação (com quem?) ou desistir (como Guterres e Barroso no passado).
Esta é, provavelmente, a questão mais interessante e que os portugueses gostariam de saber. Também para saberem se vale, ou não, a pena votar nele. Mas, ainda não foi desta...
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