2013/05/22

Olho por olho

Já não serão assim tão poucos os Portugueses que morreram em consequência directa ou indirecta das políticas do actual governo, chefiado por Passos Coelho. São mortes autoinfligidas ou potenciadas pela leviandade, pelas carências, pelos maus tratos, pela angústia e pelo stress que resultam da política de  "inevitabilidades" deste governo. Outros estão condenados a uma agonia mais lenta, e irão, do mesmo modo, acabar por sofrer, em slow motion, as consequências desta política. Querem sobreviver, mas vão asfixiar, devagarinho, impotentes.

Os Portugueses não votaram neste grupo de coveiros sádicos. Votaram para que do seu voto saísse um governo que está obrigado constitucionalmente a "promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais."

Não tenho razoes científicas para justificar estas minhas previsões. É a intuição e a experiência própria que me levam a tirar estas conclusões. Conhecer a verdade sobre tudo isto será tarefa para os futuros investigadores da demografia histórica. Para nós, por enquanto, nós que estamos a viver a hecatombe, resta-nos lutar para que o pesadelo acabe o mais depressa possível e o curso da história seja mudado.

Segundo o jornal i de hoje, o pai de Passos Coelho assegura que o filho “está morto por se ver livre disto.” Se houvesse mesmo justiça, tendo em conta o que ficou dito acima, Passos Coelho deveria antes estar morto por nos ter metido "nisto..."

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