Pela segunda vez, no espaço de um ano, Israel voltou a atacar o Irão, argumentando tratar-se de um ataque "preventivo" (!?) para impedir aquele país de fabricar bombas nucleares no futuro.
Obviamente que, este ataque (à revelia de todas as leis internacionais), foi concertado previamente entre o Netanyahu e Trump, o qual, esta semana, tivera conversações com o governo iraniano para conseguir uma solução diplomática para o conflito. Tanto quanto se sabe, as conversações entre os EUA e o Irão não tinham ainda terminado, pelo que é lícito supor que Trump jogou em dois tabuleiros, prometendo uma coisa e o seu contrário aos inimigos da região. Ou seja, o presidente americano fez o papel de "polícia bom", enquanto Netanyahu, o de "polícia mau". A táctica do pau e da cenoura.
Se dúvidas houvesse sobre o verdadeiro "eixo do mal" (não confundir com o conhecido programa televisivo) ele está bem patente na aliança entre os governos (para-fascistas) dos EUA e de Israel, que continuam, impunemente, a pôr o Mundo a ferro e fogo.
Já a Europa, sem liderança, limita-se a emitir comunicados inócuos, que mais não representam do que a sua total incapacidade de influir o que seja, no Mundo actual.
Não é para admirar: com políticos medíocres como Von der Leyen, Kallas ou Costa (o cavaleiro de triste figura) a União está entregue a negociantes de armas, que justificam o aumento da contribuição para a NATO, como forma de "prevenir" uma guerra, para a qual não haverá "kits" de sobrevivência que cheguem...
1 comentário:
Como as coisas estão, ou as pessoas compreendem que têm de sair das "zonas de conforto" (eufemismo criado para continuar a deixar que lhes metam a bota cardada em cima do pescoço) e agir ou vai tudo para a nuvem...
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