2007/10/20

Tamanho conta...

As declarações do cientista James Watson tiveram ampla cobertura mediática. Recordo que este cientista, vencedor do Nobel da Medicina, fez declarações de índole racista dizendo qualquer coisa como o tamanho da inteligência dos pretos não é igual ao dos brancos. Se fosse só a inteligência...
Mas a polémica não é de hoje. Os factos demonstram que este galardoado com o Nobel já há muito revela não estar na posse total das suas faculdades. São conhecidas as suas posições relativamente ao problema das bases de dados genéticas, e são igualmente conhecidas as suas gabarolices mariálvicas.
Na altura em que estes factos foram conhecidos ninguém pareceu chocado com as posições e revelações de Watson. Daí que pareça agora estranho o facto de o delírio de Watson ter passado subitamente a ser considerado chocante...
Escolha feliz, sem dúvida, a deste cavalheiro para presidente do conselho científico da Fundação Champalimaud...

11 comentários:

Rini Luyks disse...

Realmente o grande cientista perdeu a razão. É só um pequeno passo a partir das suas ideias sobre racismo e eugenesia até os "experimentos" do nazi Mengele nos campos de concentração na Segunda Guerra Mundial...

Rui Mota disse...

A eugenesia já tinha sido experimentada na Suécia e na Noruega antes de Mengele, países onde, nos anos vinte do século passado, existiam leis para eliminar os "menos perfeitos" da sociedade. Espera-se, agora, que a Dona Leonor Beleza saiba tirar as ilações necessárias e peça ao homem para sair com dignidade. Não por ela, mas pelo nome de uma Fundação à qual está ligado o nome de Portugal.

Carlos A. Augusto disse...

Mas ele nem creio que desdenhe dar esse passo...
Nós cá é que temos logo uns parolos a quererem mostrar que são "avançados". Ora toma lá com o avanço...

i figueiredo disse...

Diz que há um filme no DOC Lisboa em que um gajo se apaixona por um cavalo e, depois, envolve-se sexualmente com ele. Vocês aqui neste blog que gostam tanto de cinema e destas coisas, o que é que acham? Não é do DOC ou de Lisboa, mas de um gajo andar a comer um cavalo?
Se quiserem mais informações vão ao blog 31 da Armada.

Rui Mota disse...

Não é a primeira vez que um homem se apaixona por um cavalo. Desde que a paixão seja recíproca, devemos respeitá-la. E ver muitos filmes no Doc Lisboa, claro!

Anónimo disse...

Eu, por acaso, também não tenho nada contra, desde que haja reciprocidade amorosa. Porém, no filme a opinião do cavalo em relação a isso não é explicita, mas a forma como beija seu amado dá-o a entender.
Caramba, já nos velhos filmes westerns do Jonh Wayne e outros, normalmente o cowboy bom acabava sempre por casar com o cavalo. Portanto, já a coisa vem daí...
Também no "Padrinho I" há um gajo que acorda na cama com um cavalo, embora aqui numa versão mais soft: é apenas a cabeça do dito, mas parece (pela embocadura) ainda poder fazer qualquer coisita...
E sempre ouvi dizer que " a cavalo dado não se olha o dente".

Viva o DOC Lisboa e a Teresa Strindberg (ainda será parente do dramaturgo?)

Anónimo disse...

Um gajo que gosta de um cavalo (não é égua, é cavalo) é um homosexual?

Carlos A. Augusto disse...

Não, é camelo! E assim se prova que os comentários são moderados, mas os comentaristas primam pela falta de moderação...

Anónimo disse...

O homem só perguntou, carago. Mas pronto...

Anónimo disse...

A minha pergunta, tem, de facto, razão de ser. O filme do DOC Lisboa, sobre o qual vocês levantaram polémica aqui no blog, deixa, parece-me, essa questão no ar. Eu vi o filme e assim entendi. Vocês viram?

Carlos A. Augusto disse...

O assunto não tem, como se pode facilmente constatar, nada a ver com o tema do post, nem nós aqui, que se saiba, "levantámos polémica" sobre o que quer que seja. Ponto final aos "anónimos".
Quanto ao tema propriamente dito, soube-se hoje que o dr. Watson foi despedido da instituição onde exercia funções. Aguarda-se com expectativa a posição que a Fundação Champalimaud vai tomar sobre o assunto.
Elementar, meu caro...