2010/06/11

I've got a feeling

Começou o "circo" e os prognósticos, nesta altura do campeonato, não podiam ser piores.
Se o apuramento para a fase final já tinha sido "arrancado a ferros", o que se seguiu apenas confirmaria as piores impressões: uma selecção constituida por jogadores em baixo de forma, lesões preocupantes, um seleccionador sem soluções para lugares-chave da equipa, um estágio "morno" na Covilhá, fracas prestações nos jogos de preparação e uma forma física decepcionante. Às críticas da "bancada", o verdadeiro treinador respondeu sempre fleumaticamente, afirmando sermos os "maiores" e que vamos prová-lo no hemisfério sul. Mal tinhamos chegado a África e já o nosso melhor acrobata (duplo salto com flic-flac) tinha partido a clavícula. No meio deste "karma" lusitano, nem os jornalistas do "bungalow" conseguiram escapar. Valeu estarem já a dormir, o que ajuda sempre nestas situações.
A esperança renasceu esta semana com a infelicidade do Drogba, mas hoje os noticiários passavam em roda-pé que, afinal, sempre vai jogar contra Portugal. Quem parece não acreditar nos "navegadores" é o Toni, que preferiu ser "olheiro" a "patrioteiro", segundo a velha máxima "trabalho é trabalho, cognac é cognac".
O que é que ainda faltará acontecer à selecção? Não sabemos. Já provámos que somos sensíveis às "vuvuzelas", pois ninguém parece ouvir nada dentro do campo. Daí, a razão de cada um jogar por si. Pode ser que seja essa a táctica. Os adversários estão à espera de um modelo de jogo e nós ainda andamos à procura dele. Às vezes, dá resultado.

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