Eu não sei se Zita Seabra é doutora, como lhe chamou Fátima Ferreira no programa "Prós & Contras" de ontem. Mas, engenheira, deve ser certamente. A avaliar pelo conhecimento mostrado em localizações de aeroportos...
NINGUÉM CALA O RANGEL? Aparentemente, nada disto vem a propósito. Mas, já agora, como o ministro Santos Silva (o nosso cuidador mor de todas as opiniôes) tem vindo à baila, não resisto: na edição de ontem do Correio da Manhã (sou profissionalmente obrigado am lê-lo todos os dias...), na sua habitual coluna, Emidio Rangel ataca forte e feio aquele sinistro ministro. Até aí tudo bem... Acontece, que o dito Rangel, anda praticamente desde o inicio do socratismo a escrever os mais incriveis e sabujos elogios a Sócrates e ao seu governo, ao ponto de afirmar (por várias vezes) que este é o melhor governo de sempre na nossa longa História (!!), para além de outras loas e apologias que fizeram corar, tal o exagero, o ministro já citado e o próprio Sócrates (nem Jaime Nogueira Pinto escreveu algo semelhante acerca de Salazar, ou Sousa Tavares acerca de Quaresma...). Só lendo, pois contado nem se acredita... Ora, toda esta sbujice e graxa destinava-se, como sempre foi óbvio (ai este esperto saloio), a chegar, quanto antes, a Presidente da RTP e de todas as televisões nacionais e mundiais, se possivel. Saindo-lhe, completamente, o tiro pela culatra (uma das raras medidas de Sócrates com a qual estou de acordo...), Rangel muda, repentina e radicalmente, o tom balofo do seu discurso, para cair (sempre balofamente) no discurso contrário. Ora este Rangel, promovido pelo inefável e vaidoso Carrilho a consciência moral da nossa informação (?!!?)é, como toda a gente com memória (mesmo curta) sabe, o introdutor do lixo televisivo em Portugal, o homem que levou para a RTP todos os amigalhaços pagos a peso de oiro (contrariamente a ele próprio, desavergonhadamente pago a peso de platina) incluindo a esganiçada da Júlia Pinheiro, com um programa que fazia envergonhar qualquer português no seu juizo normal, é o homem que utilizou na SIC os expedientes mais saloios, aldrabões e mais desrespeitadores do público, tipo começar o telejornal 3 minutos antes das oito, dar os resultados (mesmo pagando a coima) das eleições 3 ou 4 minutos antes dos outros, e por aí fora. Claro que toda esta esperteza ganhou nas audiências; mas isso é sinónimo de quê? Considero, alisa, Rangel como um dos grandes mentores e responsáveis pelo estado de lixeira e miséria intelectual e do quotidiano a que chegou este país (do Big Brother às novelas mais rasteiras, da informação berrada e vazia de tudo, da programação e horários permanentemente aldrabada ao sabor da guerra das audiências, de programas execráveis, etc. ,etc., tudo cabe na sua herança televisiva). E assim vai Portugal...
Não é engenheira, pois não acabou o curso. Só se o "comprou na loja do Sócrates. Deve ter cerca de 58 ou 59 anos. O pai, era engenheiro e por coincidência, "coincidente", é propositada a redundância, era colega do meu pai e do pai do Fernando Riscado Cordas. Como a vida é curta e o mundo pequeno. O tio, irmão do pai, foi casado com a Amália Rodrigues. Era uma família antifascista. O pai dela, o meu pai e não sei se o Eng. Cordas, foram presos na Mealhada, era eu puto, já lá vão mais de 5o anos, numa passagem de ano, vivíamos todos em Castelo Branco. Mas qualquer político que se preze e ela preza-se bastante, (anda sempre em bicos de pés), aborda todas as questões, talvez como nós, que esgaravatamos todas as possibilidades de desalinhar umas letras.
Sei que tem uma editora ou é sócia, salvo erro da Atenéia, (?), será?
Mas em Portugal qualquer um é doutor, nem nome tem, é o snr. engenheiro e uma panóplia de snrs doutores ... Talvez o novo modelo de BI clarifique o tipo de doutores ... e o coloque antes do nome, para o peru inflar as penas!
O problema não é a Zita não ser doutora (ou o Sócrates não ser engenheiro). Tanto faz. O problema é ambos serem tratados como tal e aceitarem o título. O provincianismo é no que dá. Também neste aspecto, são ambos bem portugueses. Ou "portugas", já agora.
Referia-me ao (triste) episódio do maçarico usado para rebentar com a porta dos estúdios da TSF, como saberá. Obviamente, era um comentário sarcástico. De coragem, o gesto não teve nada e nisso estaremos de acordo.
7 comentários:
NINGUÉM CALA O RANGEL?
Aparentemente, nada disto vem a propósito. Mas, já agora, como o ministro Santos Silva (o nosso cuidador mor de todas as opiniôes) tem vindo à baila, não resisto: na edição de ontem do Correio da Manhã (sou profissionalmente obrigado am lê-lo todos os dias...), na sua habitual coluna, Emidio Rangel ataca forte e feio aquele sinistro ministro. Até aí tudo bem...
Acontece, que o dito Rangel, anda praticamente desde o inicio do socratismo a escrever os mais incriveis e sabujos elogios a Sócrates e ao seu governo, ao ponto de afirmar (por várias vezes) que este é o melhor governo de sempre na nossa longa História (!!), para além de outras loas e apologias que fizeram corar, tal o exagero, o ministro já citado e o próprio Sócrates (nem Jaime Nogueira Pinto escreveu algo semelhante acerca de Salazar, ou Sousa Tavares acerca de Quaresma...). Só lendo, pois contado nem se acredita...
Ora, toda esta sbujice e graxa destinava-se, como sempre foi óbvio (ai este esperto saloio), a chegar, quanto antes, a Presidente da RTP e de todas as televisões nacionais e mundiais, se possivel. Saindo-lhe, completamente, o tiro pela culatra (uma das raras medidas de Sócrates com a qual estou de acordo...), Rangel muda, repentina e radicalmente, o tom balofo do seu discurso, para cair (sempre balofamente) no discurso contrário.
Ora este Rangel, promovido pelo inefável e vaidoso Carrilho a consciência moral da nossa informação (?!!?)é, como toda a gente com memória (mesmo curta) sabe, o introdutor do lixo televisivo em Portugal, o homem que levou para a RTP todos os amigalhaços pagos a peso de oiro (contrariamente a ele próprio, desavergonhadamente pago a peso de platina) incluindo a esganiçada da Júlia Pinheiro, com um programa que fazia envergonhar qualquer português no seu juizo normal, é o homem que utilizou na SIC os expedientes mais saloios, aldrabões e mais desrespeitadores do público, tipo começar o telejornal 3 minutos antes das oito, dar os resultados (mesmo pagando a coima) das eleições 3 ou 4 minutos antes dos outros, e por aí fora. Claro que toda esta esperteza ganhou nas audiências; mas isso é sinónimo de quê? Considero, alisa, Rangel como um dos grandes mentores e responsáveis pelo estado de lixeira e miséria intelectual e do quotidiano a que chegou este país (do Big Brother às novelas mais rasteiras, da informação berrada e vazia de tudo, da programação e horários permanentemente aldrabada ao sabor da guerra das audiências, de programas execráveis, etc. ,etc., tudo cabe na sua herança televisiva).
E assim vai Portugal...
O Rangel do Maçarico? Um homem de coragem, como sabemos.
Não é engenheira, pois não acabou o curso. Só se o "comprou na loja do Sócrates.
Deve ter cerca de 58 ou 59 anos.
O pai, era engenheiro e por coincidência, "coincidente", é propositada a redundância, era colega do meu pai e do pai do Fernando Riscado Cordas.
Como a vida é curta e o mundo pequeno.
O tio, irmão do pai, foi casado com a Amália Rodrigues.
Era uma família antifascista.
O pai dela, o meu pai e não sei se o Eng. Cordas, foram presos na Mealhada, era eu puto, já lá vão mais de 5o anos, numa passagem de ano, vivíamos todos em Castelo Branco.
Mas qualquer político que se preze e ela preza-se bastante, (anda sempre em bicos de pés), aborda todas as questões, talvez como nós, que esgaravatamos todas as possibilidades de desalinhar umas letras.
Sei que tem uma editora ou é sócia, salvo erro da Atenéia, (?), será?
Mas em Portugal qualquer um é doutor, nem nome tem, é o snr. engenheiro e uma panóplia de snrs doutores ...
Talvez o novo modelo de BI clarifique o tipo de doutores ... e o coloque antes do nome, para o peru inflar as penas!
O problema não é a Zita não ser doutora (ou o Sócrates não ser engenheiro). Tanto faz. O problema é ambos serem tratados como tal e aceitarem o título. O provincianismo é no que dá. Também neste aspecto, são ambos bem portugueses. Ou "portugas", já agora.
Rangel do Maçarico??? Home de coragem??? Ó Rui Mota, esclareça lá isso, se faz favor.
Referia-me ao (triste) episódio do maçarico usado para rebentar com a porta dos estúdios da TSF, como saberá. Obviamente, era um comentário sarcástico. De coragem, o gesto não teve nada e nisso estaremos de acordo.
Tá bem, tá bem! De sarcasmos anda o mundo cheio...
A gente daqui a algum tempo conversa.
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