Em declarações recentes, a propósito da questão do preservativo e da SIDA, D. José Policarpo vem defender o Papa, tentando explicar-nos que aquilo que o que Bento XVI disse não foi aquilo que a gente ouviu. E que a ideia que temos sobre a posição absolutamente retrógrada, inconcebível e totalmente deplorável da Igreja sobre esta questão é uma fantasia e não é o que está, lá bem no fundo, na origem do comentário do Papa.
Na mesma declaração recente a que aludi antes, D. José Policarpo aproveita para dizer que o comentário totalmente despropositado que fez em relação aos casamentos entre praticantes de confissões religiosas diferentes teria sido dito "com graça". Não vejo onde está a piada, mas suspeito que a defesa que agora faz do Papa e da sua posição relativamente ao preservativo também não passará então de uma "boutade" a atirar para o humorístico. Afirmar a este propósito que o preservativo é "falível" é, com efeito, um momento de humor...
4 comentários:
Infálivel só o Papa, claro!
:-)
A prova que o Papa não "falha" é que, apesar de não usar preservativo, não consta que tenha filhos...
A excomunhão aguarda-nos...
Ainda bem que a fogueira já ardeu!
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