2011/05/15

Inside job 2

A notícia da detenção do director do FMI, por alegada tentativa de violação de uma empregada num hotel novo-iorquino, não sendo um "unicum" no currículo de Strauss-Kahn (anteriormente condenado por assédio sexual de uma assistente) é demasiado grave para passar em claro. Desde logo pelas repercussões que este caso terá em França, onde Strauss era apontado como um potencial candidato à presidência francesa, mas também em relação à instituição que preside, da qual terá, obviamente, de se demitir.
Não deixa de ser irónico que o FMI, uma organização conhecida por reformas violadoras da soberania financeira dos países que supostamente "ajuda", tenha à sua frente um CEO "violador". É caso para dizer que o "trabalho sujo" começa a ser feito dentro de casa.

4 comentários:

Rini Luyks disse...

Strauss-Kahn: "F***MI!"
Why am I not surprised?

Rui Mota disse...

Rini,
Não há "empréstimo" que pague este "bail-out"...

Rini Luyks disse...

Nem um milhão de dólares de caução, Rui...e o Sr. FMI fica na mesma prisão de Renato Seabra, deve ser o destino...

Carlos A. Augusto disse...

Parece que a Londres do Dickens se mudou em peso e reside agora em NYC...